Um Pouco do Lugar Escolhido para a Primeira Onda (Praia do Francês-AL)

No litoral sul, encontramos a capital do surf no estado, a Praia do Francês, município de Marechal Deodoro. Um dos mares mais constantes do Brasil, com ondas de até 2,5m (8 pés) em média, disputadas por surfistas locais, de Maceió e além. A praia do Francês é rota de campeonatos nacionais e internacionais de surf, que agitam o lugar com shows e festas.

Mais ao sul, entre o Francês e a Barra de São Miguel, se encontra a Praia do Meio, onde também acontecem campeonatos de surf. Um pico menos disputado. Boa opção se o mar no Francês estiver superlotado.

No município de Coruripe, litoral sul do estado, está o “pico de ondas perfeitas”, segundo o surfista Luciano Sargaço. Com formações a cerca de 300 metros pra dentro do mar, Luciano diz que é possível encontrar melros gigantes e cações, diz ele que os bichos não atacam. A tranqüilidade da praia é selvagem, quase intocada. Lagoa do Pau é para surfar e depois descansar em alguma pousadinha bacana por ali.

Pra quem quer cair no mar mais próximo de Maceió, a capital também oferece boas ondas. "New Orleans", como é conhecida essa extensão da Praia da Sereia, no litoral norte, oferece ondas tubulares, porém curtas, que quebram quase na areia. O nome do lugar é por causa do restaurante que era assim chamado, em frente ao pico, 1 km depois do mirante da Sereia.

As praias da Avenida, Sobral e Pontal (litoral sul de Maceió) e Cruz das Almas (litoral norte) também possuem ótimas ondas, mas péssimo cheiro. Evite estas praias em tempos de chuva, devido à poluição trazida pelo Riacho Salgadinho (um dos maiores problemas ambientais da capital) e pelas línguas negras de esgoto a céu aberto. Em frente à Brasken, o mar é muito bom, “talvez melhor que o Francês”, diz Luciano.

Existe também o lendário pico da Pedra Virada, entre a Ponta Verde e a Pajuçara, na orla central de Maceió. Localizado mar adentro cerca de 800m, o pico proporciona grandes ondas durante o inverno e quando ocorrem ondulações (ou suel) vindas do sul. O diferencial deste pico é que se trata de um reef brake, ou seja, com ondas que quebram nos recifes de coral. O mais comum no Brasil é o beach brake, onde as ondas quebram na areia da praia. Aconselhável para surfistas mais experientes. “É a própria Indonésia” dizem os surfistas daqui.

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